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Mês de combate ao bullying: Escola SAP promove palestras e oficinas sobre saúde mental

Em referência ao mês de combate ao bullying, estudantes do Ensino Fundamental II da Escola SAP participaram de uma atividade especial voltada ao fortalecimento emocional e à cultura de paz. A turma foi dividida em dois grupos: enquanto metade vivenciou uma aula de ioga com foco na autorregulação emocional, no respeito ao próprio corpo e ao outro, a outra metade participou de uma oficina reflexiva sobre exclusões sociais e machismo. A atividade incluiu a exibição de trechos de um filme que narra a trajetória da primeira mulher a atravessar o Canal da Mancha, inspirando debates sobre superação, autoestima e o papel da mulher na sociedade — temas essenciais para o enfrentamento das violências simbólicas que afetam crianças e adolescentes.

Durante o recreio, alunos do Ensino Médio organizaram uma roda de samba que reuniu estudantes, professores e funcionários da escola. A iniciativa, além de valorizar a cultura brasileira, reforça o senso de pertencimento e acolhimento entre os jovens dentro do ambiente escolar  — pilares fundamentais na prevenção ao bullying e à exclusão.

Escola SAP

De que forma a família pode ajudar adolescentes a lidarem com emoções intensas, exclusões sociais e os impactos da cultura digital? 

Em meio aos debates provocados pela série “Adolescência”, da Netflix, e ao mês de combate ao bullying, a Escola SAP, no Rio de Janeiro, promoveu um encontro presencial com a psicanalista Monique Marques Longo, pesquisadora e professora da UERJ.

A atividade, voltada a pais e responsáveis a partir do 4º ano do Ensino Fundamental, teve como tema “Como olhar a adolescência contemporânea?”. O objetivo foi sensibilizar as famílias sobre os desafios emocionais enfrentados pelas crianças e jovens e debater formas de fortalecer o diálogo e a escuta dentro de casa — aspectos essenciais para a construção de relações saudáveis e prevenção à violência .

“Para educar é fundamental manter-se em permanente escuta, não apenas do que as crianças e jovens verbalizam, mas também  aquilo que manifestam através de diferentes comportamentos como isolamento, agressividade, excesso de tecnologias e redes sociais, consumo de bebidas, entre outros . Quando a escola e as famílias se unem nesse processo, conseguimos identificar sinais de sofrimento e atuar de forma preventiva”, afirma a diretora-geral da Escola SAP, Luciana Soares. Segundo ela, a palestra é uma resposta institucional à crescente dificuldade que crianças e adolescentes têm demonstrado em lidar com frustrações e em expressar emoções de maneira não violenta.

Compromisso permanente com a saúde mental e emocional 

Muito antes de o bullying virar série ou data comemorativa, ele já era levado a sério na Escola SAP. A escola mantém, de forma permanente, o projeto Seiva de educação emocional. As atividades incluem desde rodas de conversa e dinâmicas de grupo até aulas de Ioga voltadas à autorregulação emocional.

“São práticas que desenvolvem, entre as diferentes habilidades socioemocionais, a empatia, autoestima e equilíbrio emocional”, explica a diretora.

A escola realiza continuamente ações para promover a saúde mental dos estudantes, com encontros interativos e rodas de conversa sobre amor próprio, preconceito, exclusão, bullying e ações de desenvolvimento emocional. 

“O desenvolvimento integral  e a formação ética só são  possíveis quando há bem-estar emocional. Por isso, nossas ações são contínuas e pensadas desde a infância. Trabalhar o combate ao bullying não é um evento isolado, é um compromisso ético da escola com a formação  dos estudantes”, conclui Luciana.